sexta-feira, 25 de junho de 2010

Cesar Rocha recebe título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Fortaleza

O seleto quadro de doutores “honoris causa” da Universidade de Fortaleza ganhou mais dois integrantes: o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, e o jurista Paulo Bonavides. A cerimônia de outorga do título aconteceu na noite desta quinta-feira (24), no Teatro Celina Queiroz.

Em seu discurso de agradecimento, o ministro afirmou que a distinção recebida superou todas as suas expectativas quanto ao que pudesse, por acaso, merecer. Desde a sua fundação, em 1973, apenas oito personalidades receberam o título de doutor “honoris causa” concedido pela Universidade de Fortaleza (Unifor): Dom Aloísio Loscheider e Virgílio Távora (1979); Jarbas Passarinho (1980), professor Antônio Martins Filho (1981), Roberto Marinho (1983), Dom Serafim Fernandes (1986) e os doutores Wandick Pontes e Cláudio Martins (1991).

Cesar Rocha ressaltou o pioneirismo e a visão futurista do empreendedor Edson Queiroz, “fundador desse centro de ensino de referência nacional, onde se cultiva a cultura e se prestigia o saber”. Para ele, Edson Queiroz foi um homem antecipado ao seu tempo e um desbravador, que deixou, entre sua herança fecundíssima, uma universidade no sentido mais legítimo de instituição produtora e divulgadora do saber humano, em todos os ramos do conhecimento.

O ministro não poupou elogios ao jurista e mestre Paulo Bonavides: “Um homem raro e de qualidades singulares, um excelente professor, um perfeito doutrinador, excelso e inimitável, de uma austeridade intelectual ímpar; aclamado no Brasil e no mundo como um mestre conspícuo do Direito Constitucional e da Ciência Política, e cujas obras são reproduzidas por todos os escritores jurídicos do País”.

Ele aproveitou a cerimônia para ressaltar que o Poder Judiciário brasileiro passa por uma autêntica revolução, mudando radicalmente o seu eixo de atuação para atentar na necessidade de avançar no seu método de trabalho, sistematizar as rotinas e incluir as conquistas científicas no manejo processual. “No domínio da jurisdição, assiste-se à vertiginosa ampliação dos meios de inclusão social, com o foco dirigido para os vastos contingentes da população que tradicionalmente estiveram fora da cidadania e dos benefícios da civilização”.

Prestigiaram o evento os ministros do STJ Massami Uyeda, Benedito Gonçalves, Luís Felipe Salomão, Mauro Campbell Marques, Humberto Martins, Jorge Mussi, Napoleão Maia Filho, Raul Araújo Filho e o desembargador convocado Haroldo Rodrigues. Representando a classe dos advogados, compareceram à solenidade Eduardo Ferrão, Roberto Rosas, Isaac Alter e Carlos Araújo.

(Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ)

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