sexta-feira, 22 de maio de 2009

Omissão de socorro


Ontem eu deveria ter postado a crônica das quintas-feiras, mas um problema de saúde na família me impediu. Ia escrever algo sobre arte como objeto da história do direito, mas, sinceramente, gostaria de falar sobre  saúde privada em Rondônia.

O hospital da UNIMED deste Estado tem serviço de hotel sem estrelas da beira da 364 e alguns  médicos, não são todos, pouco comprometidos com a profissão e com o objeto da profissão, qual seja, salvar vidas. Minha mãe agonizou por 20 horas na espera de um neurologista - Dr. Alexandre - que simplesmente sempre pedia mais uma hora para chegar e nunca chegou.

Contamos com a boa vontade e a simpatia de alguns enfeirmeiros e de um clínico geral para impedir pioras no quadro, contudo sem saber e extensão da enfermidade neurológica. Para muitas doenças, principalmente dessa espécie, o tempo é um grande inimigo e somado a omissão de socorro por se tornar o mais letal assassino da natureza.

Hoje, adoecer em Rondônia exige uma providência logísitca - tome o primeiro avião para um grande centro. Porque, ainda, que existam também bons médicos, não se conhece bons hospitais.

Fora esse fato narrado, tenho no escritório uma sensível demanda de ações de reparação de danos contra Hospitais, médicos e planos de saúde sem, contudo, nunca antes ter vivenciado uma experiência dessas. 

O grande problema é que a maioria das pessoas se cala e não exige seus direitos. Não seja apenas vítima da omissão de socorro, adote medidas para impedir que isso aconteça com outros. Denuncie!

Um comentário:

  1. Bom dia

    O causídico explanou bem ao comentar sobre a simpatia dos enfermeiros, no caso (enfermeiros, téc. e aux de enfermagem), é amigo realmente são esses profissionais que permanecem 24 horas ao lado do paciente. Muita das vezes até são xingados (palavrões esse é o melhor termo) por alguns usuários, que insatisfeitos com o espaço fisico e de mão de obra especializada, jogam a culpa em quem realmente cuida de nossa gente. Infelizmente, esses enfermeiros são mal remunerados.
    Mas esse é o jogo uns ganham (dinheiro) outros vivem, (sem o social, mas vivem).

    angelo florindo
    tecnico de enfermagem,

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