domingo, 17 de maio de 2009

teatro de mentiras















Que estranha criatura! Esse tal homem... que estranha criatura! É sua própria ficção, seu personagem! Se torna realidade no outro Não crê em si, mas na imagem do outro Não segue sequer as direções de seu espírito Sempre as deriva Um homem que é grande em seus pensamentos Mas amesquinhado na realidade Os pensamentos viram sonhos Os sonhos utopias E deixa-se tomar pelo acaso Que é cômodo O cômodo vira realidade Os heróis ficção Um teatro de mentiras preguiçosas O espetáculo da estupidez humana Encenado nas platéias E assistido dos palcos Os personagens sentam E se (re)inventam   

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